quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Busca

Criem asas, jamais patas.
As asas te mostraram os lugares suntuosos,
onde das alturas verás o infinito e a imensidão.
As patas te fixarão no chão frio e lúgubre,
cavando o teu precipício. Elas podarão os seus caminhos,
tornando-os tristes e sombrios.
Construa a tua residência no coração humano, donde jamais sairás, e ainda se expulso fores, continue voando nas asas leves da liberdade, onde sonhos mistura-se para camuflar a felicidade.
O universo onde hás de pousar sobreviverá ao tempo, alimentará gerações e frutificará novamente ; sempre e a cada dia, mais e mais. Esse universo chama-se conhecimento, onde encontrará, como a andorinha que veraneia rumo a primavera, ou o beijo que se prolonga e alimenta a paixão.

Genival Salviano  10/11/00

Rupturas de Genival Salviano da Silva

Título: Rupturas
Autor: Genival Salviano da Silva
Editora: Casa do Novo Autor

Julgo a felicidade efêmera, e sua busca à condição humana. Tudo que incomoda, amordaça, existe dentro do sujeito. Fugir de dentro de si mesmo é um grande desafio.
O real, o necessário se misturam dentro de nós e buscamos desesperadamente essa libertação.
Angústia, traição, lutas sociais, ideologia e acima de tudo a existência humana, são os ingredientes desse livro.

Biografia de Pablo Neruda


Pablo Neruda nasceu em Parral, em 12 de julho de 1904, como Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto. Era filho de José del Carmen Reyes Morales, um operário ferroviário, e de Rosa Basoalto Opazo, professora primária, morta quando Neruda tinha apenas um mês de vida. Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.
Em 1906 seu pai se transferiu para Temuco, onde se casou com Trinidad Candia Marverde, que o poeta menciona em diversos textos, como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra", como o nome de Mamadre. Estudou no Liceu de Homens dessa cidade e ali publicou seus primeiros poemas no periódico regional A Manhã. Em 1919 obteve o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com o poema Noturno Ideal.
Em 1921 radicou-se em Santiago e estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile, obtendo o primeiro prêmio da festa da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado posteriormente na revista Juventude. Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Alone, Raúl Silva Castro e Pedro Prado. No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, no que ainda se nota uma influência do modernismo. Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperançaAnéis (em colaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.
Em 1927 começa sua longa carreira diplomática quando é nomeado cônsul em Rangum, na Birmânia. Em suas múltiplas viagens conhece em Buenos Aires Federico Garcia Lorca e, em Barcelona, Rafael Alberti. Em 1935, Manuel Altolaguirre entrega a Neruda a direção da revista Cavalo verde para a poesia na qual é companheiro dos poetas da geração de 1927. Nesse mesmo ano aparece a edição madrilenha de Residência na terra.
Em 1936, eclode a Guerra Civil espanhola; Neruda é destituído do cargo consular e escreve Espanha no coração. Em 1945 é eleito senador. No mesmo ano, lê para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes. Em 1950 publica Canto Geral, em que sua poesia adota intenção social, ética e política. Em 1952 publica Os Versos do Capitãoe em 1954 As uvas e o vento e Odes Elementares.
Em 1953 constrói sua casa em Santiago, apelidada de "La Chascona", para se encontrar clandestinamente com sua amante Matilde, a quem havia dedicado Os Versos do Capitão. A casa foi uma de suas três casas no Chile, as outras estão em Isla Negra e Valparaíso. "La Chascona" é um museu com objetos de Neruda e pode ser visitada, em Santiago. No mesmo ano, recebeu o Prêmio Lênin da Paz.
Em 1958 apareceu Estravagario com uma nova mudança em sua poesia. Em 1965 lhe foi outorgado o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em outubro de 1971 recebeu o Nobel de Literatura. Após o prêmio, Neruda é convidado por Salvador Allende para ler para mais de 70 mil pessoas no Estadio Nacional de Chile.
Morreu em Santiago em 23 de setembro de 1973, de câncer na próstata. Postumamente foram publicadas suas memórias em 1974, com o título Confesso que vivi .
Em 1994 um filme chamado Il Postino (também conhecido como O Carteiro e O Poeta ou O Carteiro de Pablo Neruda no Brasil e em Portugal) conta sua história na Isla Negra, no Chile, com sua terceira mulher Matilde. No filme, que é uma obra de ficção, a ação foi transposta para a Itália, onde Neruda teria se exilado. Lá, numa ilha, torna-se amigo de um carteiro que lhe pede para ensinar a escrever versos (para poder conquistar uma bonita moça do povoado).
Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos 70, Neruda abriu mão de sua candidatura para que Allende vencesse, pois ambos eram marxistas e acreditavam numa América Latina mais justa o que, a seu ver, poderia ocorrer com o socialismo. De acordo com Isabel Allende, em seu livro Paula, Neruda morreu de "tristeza" em setembro de 1973, ao ver dissolvido o governo de Allende.

La Chascona (Casa de Pablo Neruda)

A casa desenhada pelo poeta vencedor do prêmio Nobel Pablo Neruda foi construída para esconder seu caso amoroso com Matilde, sua terceira esposa, antes de se casarem. O nome da casa é uma homenagem as cabelos bagunçados de sua amante, com quem se encontrava com bastante frequencia. O interior da casa reflete o estilo de vida tumultuado do poeta e também transparece sua grande paixão pelo mar.
Veja Algumas Fotos:


Essa é a entrada da casa.

Cada uma dessas janelas representa um deles, a da Chascona (Cabeluda)  representa  a sua amante e  a outra representa ele mesmo (Pablo Neruda).



Esta é Matilde Urrutia (La Chascona)

O Carteiro Chegou de Allan Ahlberg

Título: O Carteiro Chegou
Autor: Allan Ahlberg
Ilustrador: Allan Ahlberg
Editora: Companhia das Letrinhas

Assim como todo mundo, os contos de fadas gostam de mandar e receber cartas. João, por exemplo, mal tem tempo de agradecer o gigante pelas ótimas férias que sua galinha de ovos de ouro lhe proporcionou. Cachinhos Dourados aproveita para se desculpar com a família Urso por ter causado confusão na casa. E o que seria da bruxa sem o catálogo de ofertas do Empório da Bruxaria, que esse mês oferece uma promoção especial de mistura para torta Menino Fofo? Por isso, quando o carteiro chega é sempre uma festa, e todo mundo o convida para entrar. Mas às vezes - especialmente em caso de Lobo Mau - ele prefere recusar o chazinho e dar no pé o mais rápido possível. O livro, que é todo contado em rimas, vem cheio de cartas de verdade, postais, livrinhos e convites, com envelope e tudo.






Hiroshima A Cidade da Calmaria de Fumiyo Kouno

Título: Hiroshima A Cidade da Calmaria.
Autor: Fumiyo Kouno
Editora: JBC

Minami Hirano e Nanani Ishikawa são duas jovens que vivem em cidades e tempos diferentes. Elas, porém, possuem algo em comum: mesmo anos após o holocausto nuclear, suas vidas ainda sofrem os efeitos da bomba lançada em Hiroshima em 6 de agosto de 1945.

Como ler um MANGÁ

Ao contrário dos “comics”, os gibis americanos, os mangás são originalmente publicados com a leitura oriental, feita da direita para a esquerda. Ou seja, o que no Ocidente seria o fim da revista, no Japão é o início. Como a proposta da Editora JBC é a de publicar os mangás da forma mais fiel possível aos originais japoneses, a maneira correta de você ler os quadrinhos será sempre da direita para a esquerda (veja o exemplo abaixo). Os quadrinhos e os balões contêm os diálogos também seguem a mesma regra: comece sempre de cima para baixo e da direita para a esquerda. Veja só:


Ordem de leitura

Mil-Folhas de Lucrecia Zappi

Título: Mil-Folhas
Autor: Lucrecia Zappi
Editora: Cosac Naify
Capa: Mari Hirata

Nos quatro cantos do mundo, a gastronomia influenciou diversas culturas. Sexto livro da coleção Prismas, Mil-folhas é um passeio geográfico, histórico e literário pela história dos doces. A jornalista e tradutora Lucrecia Zappi, valendo-se de uma vasta bibliografia, traça este percurso em uma obra recheada de cartazes de época e imagens informativas que recuperam como a apreciação e feitura dos doces traduzem um comportamento cultural. O caminho do xicletl consumido pelos maias e astecas ao chiclete da Adam’s, o al-fahua dos árabes dando no tradicional alfajor argentino, as navegações em busca do açúcar, a Idade Média com suas docerias de conventos, são algumas das histórias saborosas deste Mil-folhas. A chef de cozinha brasileira radicada no Japão Mari Hirata confirma: “Além dos fatos históricos, Lucrecia recheia o livro com as delícias do açúcar e com as cores e sabores que despertaram a criatividade de grandes chefes também inventores”. Um livro delicioso de ser lido. A edição tem patrocínio da doceria Dulca, uma das mais tradicionais do Brasil, que em 2011 completa 60 anos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CONTOS PARA CRIANÇAS IMPOSSIVEIS DE PREVERT, JACQUES

Título: CONTOS PARA CRIANÇAS IMPOSSÍVEIS
Autor:  PREVERT, JACQUES
Ilustrador: VILELA, FERNANDO
Editora: COSAC NAIFY


O francês Jacques Prévert (1900-1977), autor de poemas doces e líricos, encampa neste livro um discurso provocativo. Escrito durante a ocupação nazista na França e publicado em 1947, o livro aproveita a estrutura dos contos clássicos para problematizar a desobediência e questionar a autoridade. Nas histórias, animais vivenciam situações de inconformismo, piedade e indignação. Ora um dromedário sente-se ofendido ao ser chamado de camelo por um palestrante, ora um jovem leão revolta-se contra o adestrador, ora um cavalo - preso em uma ilha com outros tantos cavalos passivos - clama em voz uníssona por liberdade. Fantasioso, mas ao mesmo tempo sobre o pano de fundo da realidade, o livro não poupa as crianças. O projeto gráfico explora a linguagem de cartaz, uma referência direta a outro momento da história política francesa - maio de 68. Um livro para crianças impossíveis ficarem ainda mais 'impossíveis', para desespero - ou orgulho - de pais e professores. Em edição bilíngüe - Português/Francês.

DESCOBERTAS DA NINA HISTORIAS E TRAVESSURAS DA CAÇULINHA DA TURMA de Ziraldo

Título: DESCOBERTAS DA NINA HISTORIAS E TRAVESSURAS DA CAÇULINHA DA TURMA 
Autor: Ziraldo
Editora: Globo Livros

Neste livro, a Nina é a personagem principal das histórias e, ao lado dos amigos, ela brinca, aprende e descobre o mundo à sua maneira.

COISAS DE MENINA HISTORIAS QUE REVELAM O QUE E SER MENINA de Ziraldo

Título: COISAS DE MENINA HISTORIAS QUE REVELAM O QUE E SER MENINA 
Autor: Ziraldo
Editora: Globo Livros

Desta vez, enquanto as garotas da Turma do Maluquinho revelam a alma feminina nas histórias em quadrinhos, os meninos fazem uma pesquisa para descobrir o que é que as meninas têm.

25 Anos de Menino Maluquinho de Ziraldo

Título: 25 Anos de Menino Maluquinho
Autor: Ziraldo
Ilustrador: Ziraldo
Editora: Globo Livros

Em 2006, um dos personagens mais queridos da literatura infantil brasileira, o 'Menino Maluquinho', completou 25 anos. Criado pelo cartunista e escritor Ziraldo, o personagem encantou crianças de todo o Brasil, ganhou prêmios nacionais e internacionais e, recentemente, uma revista em quadrinhos, premiada no último HQ Mix. O livro traz uma história em quadrinhos inédita com 25 ilustrações de grandes artistas dos quadrinhos - Mauricio de Sousa, Laílson, Nani, Daniel Azulay, Gerson Salvador, Angeli, Nilson, Marcelo Campos, Jal, Gual, Ota, Santiago, Lélis, Dálcio, Mario Vale, Caco Xavier, Eliardo, Zélio, Jean, Miguel Paiva, Erica Awano, Aroeira, Guto Lins, Eduardo Baptistão, Fábio Moon e Gabriel Ba. Todos esses artistas convidados adaptaram os personagens do Ziraldo ao seu próprio traço para homenagear o Menino Maluquinho.